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Brasileiro secretário da OEA para direitos humanos é demitido às vésperas de relatório sobre milícias e ataques a minorias no Brasil; BBC

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Brasileiro secretário da OEA para direitos humanos é demitido às vésperas de relatório sobre milícias e ataques a minorias no Brasil Ricardo Senra - @ricksenra Da BBC Brasil em Londres 28 agosto 2020 Compartilhe este post com Facebook Compartilhe este post com Messenger Compartilhe este post com Twitter Compartilhe este post com Email Compartilhar Direito de imagem OEA Image caption Brasileiro Paulo Abrão foi destituído depois de ser reeleito por unanimidade como secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Direito de imagem OEA

 

 

Em um racha sem precedentes na história da Organização dos Estados Americanos (OEA), o brasileiro Paulo Abrão foi destituído depois de ser reeleito por unanimidade como secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

A medida inédita, que veio à publico nesta semana, surge sob intensa polarização na organização — e às vésperas da divulgação de um relatório extraordinário sobre violência policial, atuação de milícias, ataques a minorias e retrocessos democráticos no Brasil.

O texto, segundo a BBC News Brasil apurou, identificaria “deterioração, retrocessos e graves violações de direitos humanos” no país.

A investigação abrange os dois primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro, cobrindo denúncias desde novembro de 2018, quando membros da comissão visitaram o país, até a data de publicação, prevista para fim de setembro de 2020.

Procurados pela reportagem, nem a OEA, nem o Itamaraty quiseram comentar a suposta relação entre o afastamento e as críticas da comissão ao governo brasileiro.

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