Em relatório enviado ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, o ministro Edson Fachin afirmou que o “sistema criminal é injusto e desigual para a parcela menos abastada da população e leniente com os poderosos às voltas com práticas criminosas”. Fachin assumiu a relatoria da Operação Lava Jato após a morte do ministro Teori Zavascki.
Para embasar seu ofício, o ministro se baseou em dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apontam que, do total de 800 mil presos, “dos quase 35% dos presos sobre os quais há informação sobre escolaridade, 99% possuem apenas até o ensino médio incompleto, sendo expressiva a quantidade de analfabetos e aqueles somente com nível fundamental”.
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