Criação coletiva fala sobre a invisibilidade feminina, mulheres 40+ e 50+ que não se veem retratadas nas propagandas dos fabricantes de bike, nem das bicicletas compartilhadas, e mostra como elas se inspiram umas nas outras para superar as dificuldades e pedalar. Alma de Bicicleta estreou no Dia Mundial Sem Carro, 22/9, na live com 4,8 mil views orgânicos do facebook da Unibes Cultural, com a presença de algumas personagens.
Com a Menção Honrosa no Istanbul Film Awards, Alma de Bicicleta será incluído no Imdb, Internet Movie Database, base de dados online com informações sobre filmes, e concorre ao Golden Star Awards do mesmo festival, que acontece em março de 2021.
A história havia sido selecionada para o painel de storytelling na Velo-city 2020, a maior conferência global sobre bicicleta e as cidades, organizada pela Federação Europeia de Ciclistas, que seria na Eslovênia e foi adiada para 2022 por causa da pandemia.
Tudo começa quando a jornalista Denise Silveira chega de bicicleta aos ensaios do Coral da USP e desperta a curiosidade de Maria Paula Perera, que é professora. Ao mesmo tempo, com posts nas redes sociais, acaba incentivando Marcia Moutinho, que trabalha com cinema, que por sua vez, influencia Evelyn Feitoza, que é médica. O filme tem ainda a participação especial de Renata Piza, com um poema sobre o universo feminino.
Gravado totalmente sem orçamento e com celular em São Paulo, Finlândia, Turquia, Grécia e Índia, o filme tem um tom delicado mesmo quando pontua a pandemia. Duas personagens pedalam durante a quarentena: Giulia Grillo, voluntária na Cracolândia, e Simone Penninck, enfermeira.
As ativistas internacionais que participam são: Stella Aaltonen, Seçil Oznur e Nikita Lalwani.
ALMA DE BICICLETA
direção e roteiro: Denise Silveira
direção: Marcia Moutinho
edição de imagens: Fernando Galacine
música: Denise Silveira e Daniel Conti
duração: 16’46
@almadebicicleta no instagram e facebook
filme no ar no instagram e youtube de @sãopauloincrível