Mesmo que a opinião pública lhe ponha contra as cordas, o Congresso não cede. Os parlamentares das duas casas articulam intensamente para evitar, ou ao menos adiar, qualquer punição a um senador que foi pego escondendo 33.150 reais na cueca durante uma operação policial, Chico Rodrigues (DEM-RR), e a uma deputada federal ré sob a acusação de mandar assassinar o marido, Flordelis Souza (PSD-RJ). Nos dois casos que envolvem aliados do atual Governo, vivem em uma espécie de fio da navalha. Por um lado se inclinam ao corporativismo, protegendo seus pares diante de crimes de ampla repercussão. Por outro, querem ao menos afastar essa imagem de blindagem para não justificar o que consideram excessos do Supremo Tribunal Federal, que nos últimos anos multiplicou os casos em que interfere no destino dos mandatos do poder legislativo.
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