A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) considera que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), anunciada nesta quarta-feira (28), de manter a taxa Selic em 2%, era esperada. “Os efeitos da pandemia sobre os preços foram diversos: num primeiro momento geraram deflação. Hoje, geram uma pressão. Apesar da mudança na direção da inflação, o fator preponderante hoje não é monetário, e sim fiscal. Enquanto o País não mitigar suas limitações fiscais, principalmente dando sinais de que está comprometido em reverter a escalada da dívida pública, será difícil termos juros mais baixos”, diz o presidente Gilberto Porcello Petry.
Para a FIERGS, é fundamental manter o esforço de ajuste fiscal para 2021, algo que o Executivo e o Congresso Nacional vêm sinalizando, segundo a entidade.