Porto Alegre, quinta, 02 de maio de 2024
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Macron lança ofensiva para explicar por que combate o separatismo islâmico e não o Islã; RFI

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O presidente francês, Emmanuel Macron, diz que a França luta contra o "separatismo islâmico" e não contra os muçulmanos. AFP - LIONEL BONAVENTURE

 

 

O presidente francês, Emmanuel Macron, está decidido a reforçar sua ofensiva diplomática para elucidar a posição da França de respeito aos muçulmanos e a determinação de seu governo em combater o extremismo islâmico, que é alimentado por uma minoria de integristas religiosos em algumas áreas do país. Depois de uma entrevista no domingo (1°) ao canal de TV Al Jazeera, muito popular no mundo árabe, Macron enviou uma “carta à redação” do prestigioso jornal britânico Financial Times (FT).

Macron fez questão de reagir a um artigo de opinião, publicado na segunda-feira (2) no FT, que o acusou de “estigmatizar” os muçulmanos e de alimentar um clima de “medo” e “suspeição” por interesse eleitoral. Ou seja: para atrair simpatizantes de direita e de extrema direita nas eleições de 2022. O texto crítico ao presidente foi retirado do site, e a resposta do líder centrista publicada na noite de quarta-feira (5).

“Não deixarei ninguém afirmar que o Estado francês cultiva o racismo contra os muçulmanos”, rebateu Macron. “A França luta contra o separatismo islâmico, nunca contra o Islã”, insistiu, estimando que suas declarações têm sido distorcidas, principalmente quando traduzidas no mundo árabe.

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