Porto Alegre, terça, 01 de outubro de 2024
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Oxford/AstraZeneca: sucessão de erros põe em xeque resultados; BBC

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Mudança no protocolo das doses aplicadas em voluntários motivada por erro deu origem a um verdadeiro imbróglio envolvendo a candidata à vacina de Oxford/AstraZeneca. CRÉDITO,GETTY IMAGES

 

 

Na última segunda-feira (23), a farmacêutica AstraZeneca fez um anúncio que foi muito comemorado no mundo todo. A análise preliminar de sua candidata à vacina contra a covid-19, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, na Inglaterra, revelou uma taxa de eficácia que variou entre 62% e 90%.

Passados alguns dias, a análise mais cuidadosa dos dados apresentados apontou uma série de dúvidas, inconsistências e erros relacionados ao estudo clínico de fase 3, a última etapa antes da aprovação pelas agências regulatórias.

“Eu estou absolutamente apavorada com o que aconteceu. Isso jamais poderia ter ocorrido”, lamenta a imunologista Cristina Bonorino, professora titular da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (RS).

Tudo começou a partir da curiosidade a respeito da própria taxa de eficácia. Como explicar essa variação de 62% a 90%? A justificativa da empresa foi que uma parte dos voluntários recebeu um esquema especial das doses.

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