O presidente Donald Trump assinou nesta terça-feira uma ordem executiva para dar “prioridade aos norte-americanos” na administração das vacinas contra a covid-19 produzidas nos Estados Unidos, antes de fornecer doses a outros países. No caso de haver problemas com as empresas farmacêuticas, alertou, Trump invocará a Lei de Proteção à Produção, promulgada no início da Guerra da Coreia, em 1950, que autoriza o presidente a exigir que as empresas priorizem os contratos para produtos considerados necessários à defesa nacional. A assinatura aconteceu durante o que ele chamou de “cúpula da vacina”, realizada na Casa Branca, dois dias antes da reunião pública da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA na sigla em inglês) na quinta-feira para avaliar uma autorização de uso emergencial para a vacina da Pfizer e BioNTech, que nesta terça-feira começou a ser administrada, já fora do âmbito de um teste clínico, no Reino Unido.
O presidente cessante, que convocou uma coletiva de imprensa na mesma hora em que o presidente eleito Joe Biden apresentava a equipe à qual encarregou a gestão da crise sanitária quando chegar à Casa Branca em 20 de janeiro, quis reivindicar parte do mérito do rápido desenvolvimento das vacinas contra a covid-19. Trump não economizou superlativos. Falou de “um êxito incrível”, de “uma monumental conquista nacional”.
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