Porto Alegre, quinta, 03 de outubro de 2024
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Com o fim do auxílio, governo estuda antecipar 13º salário para aposentados; O Estado de São Paulo

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Plano, que inclui adiantar o abono salarial, está sendo tratado como uma ‘vacina’ para garantir a sustentação da retomada econômica, caso haja recrudescimento da covid antes de o País alcançar ampla imunização da população. Governo é contra prorrogação do auxílio emergencial e considera antecipar o 13º e o abono para dar fôlego para a economia. Foto: Werther Santana/Estadão

 

 

Avessa a propostas de prorrogação do auxílio emergencial, que trariam custo extra aos cofres públicos em 2021, a equipe econômica tem um plano de contingência para o caso de os índices de adesão ao distanciamento social voltarem a subir como reação ao repique da covid-19. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, entre os instrumentos, está a antecipação do 13º para aposentados e pensionistas do INSS e do pagamento do abono salarial (uma espécie de 14º salário a trabalhadores que ganham até dois mínimos), “se for necessário”.

O plano está sendo tratado como uma espécie de “vacina” para garantir a sustentação da retomada econômica, caso haja um recrudescimento ainda maior da doença antes de o País alcançar ampla imunização da população.

O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, deu pistas do que o governo pode fazer para ajudar na “aterrissagem” após o fim do auxílio emergencial, que já injetou R$ 293,8 bilhões na economia. “Temos a capacidade de antecipar benefícios, diferir arrecadação de impostos – já fizemos isso neste ano”, disse Guedes em audiência pública no Congresso na sexta-feira passada. Ele ressaltou que essas ações respeitam o teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação.

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