A fatia do tabaco na receita do produtor vem diminuindo. O percentual, que era de 75% em 2001, passou para 49% em 2019. Essa mudança no perfil das propriedades não é resultado de ação isolada ou um movimento recente, mas se acentuou a partir de 2017 e agora ganha novo impulso. A queda de braço entre agricultores e indústria em razão do preço na safra colhida neste ano e a pandemia vêm intensificando o processo de diversificação nas propriedades rurais que tradicionalmente produzem fumo.
A Covid-19 provocou uma alta na procura por alimentos saudáveis e contribuiu para a valorização e o aumento das exportações de proteína animal e grãos, pela demanda externa. Esses fatores, somados às estratégias mundiais para controle do tabaco e à mudança no perfil das famílias de produtores, faz a paisagem verde do tabaco ganhar novos contornos e cores. Cresce o espaço dedicados a outros cultivos e à criação animal.
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