Porto Alegre, sábado, 05 de outubro de 2024
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Venda da Refap gera incógnita no mercado; Jornal do Comércio

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Complexo tem capacidade de processar 208 mil barris diários MARCO QUINTANA/ARQUIVO/JC

 

 

Após a Ultrapar Participações (grupo Ultra) ter apresentado proposta – o valor não foi divulgado – à Petrobras para adquirir a refinaria Alberto Pasqualini (Refap), o processo de privatização do complexo de Canoas entra em sua fase final. Uma questão que gera dúvidas no setor de combustíveis é, se confirmada a negociação, como será a postura estratégica da nova controladora, já que uma das empresas do grupo é a distribuidora Ipiranga, uma das consumidoras dos combustíveis produzidos pela Refap e que concorre com outras companhias nesse segmento.

O diretor da consultoria ES-Petro, Edson Silva, considera que as possíveis consequências para o mercado de combustíveis do Rio Grande do Sul ainda são desconhecidas. A dúvida levantada pelo consultor é se o grupo Ultra terá uma relação comercial idêntica entre os seus clientes ou terá um tratamento diferenciado com a Ipiranga. A Petrobras também possui seu braço de distribuição, a BR Distribuidora, mas Silva argumenta que, em princípio, uma estatal tende a atuar de maneira mais equilibrada no mercado em relação as outras companhias participantes do que uma empresa privada, que normalmente tem uma figura mais agressiva e focada no lucro.

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