Porto Alegre, sábado, 05 de outubro de 2024
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Mesmo fechados, hospitais de campanha do Rio ainda dão despesas ao estado; O Globo

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Reportagem do Fantástico, que analisou 70 contratos firmados pelo estado na pandemia, mostra que materiais e equipamentos de duas unidades provisórias desativadas estão em depósito alugado a R$ 1 milhão por mês. Hospital de campanha do Maracanã: unidade seguiu aberta por determinação da Justiça, mas sem pacientes Foto: Brenno Carvalho em 16-8-2020 / Agência O Globo

 

 

Exemplo de mau uso de dinheiro público e sob suspeita de corrupção, o projeto do governo estadual para instalar sete hospitais de campanha destinados a pacientes com Covid-19 ainda causa prejuízos. O Fantástico, da TV Globo, mostrou que todos os equipamentos e materiais das duas únicas unidades estaduais que funcionaram — São Gonçalo e Maracanã — foram levados para um depósito após o fechamento. O aluguel do espaço custa R$ 1 milhão por mês. A reportagem analisou 70 contratos firmados com base na lei que autorizou o poder público a fazer compras sem licitação durante a pandemia.

A equipe do Fantástico entrou no galpão alugado desde agosto, onde estão de cobertores a respirados ainda nas caixas. Indícios de corrupção e superfaturamento em compras milionárias feitas pelo governo do Rio são investigados pelo Ministério Público e levaram ao afastamento do governador Wilson Witzel (PSC), que responde a um processo de impeachment conduzido por um tribunal misto de deputados e desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio. Devido às denúncias, o então secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, chegou a ser preso e se tornou delator.

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