“Vão lá e os vacinem”, pregou Benjamin Netanyahu na terça-feira, em nome da necessidade de salvar vidas. “Somos a nação das vacinas. Temos doses para todos”, enfatizou o primeiro-ministro israelense. Enquanto quase todo mundo se impacienta com a falta de ampolas contra a covid-19, Israel procura com afã pessoas para imunizar. Depois de ter chegado a inocular até 240.000 pessoas (ou 2,6% da população) no dia 12 janeiro, o total diário de injeções caiu nesta segunda-feira a 119.000, dos quais menos de metade estava recebendo a primeira dose.
85% dos maiores de 60 anos já se vacinaram, mas os cidadãos com idades entre 20 e 40 anos, com taxas ainda inferiores a 40%, se mostram relutantes a comparecer aos postos de saúde. Na faixa etária superior a 60, o índice de imunização das duas principais minorias, a árabe (2 em cada 10 israelenses) e a ultraortodoxa (1 em cada 10), afasta-se perigosamente, 40% e 33%, respectivamente, da média do país.
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