Porto Alegre, domingo, 06 de outubro de 2024
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Partidos de centro devem superar a ideia de ser só 'antibolsonarismo' ou 'antipetismo', considera cientista política; O Globo

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Silvana Krause alerta que instabilidade nas elites políticas e falta de consenso tornam cenário para 2022 mais complicado. A cientista Política Silvana Krause, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Foto: Reprodução

 

 

A vitória de Arthur Lira para a Presidência da Câmara na última semana explicitou um cenário de alta instabilidade e deixou claro que as principais lideranças partidárias, passados dois anos de mandato de Jair Bolsonaro, não conseguem criar um consenso entre si. Essa é a análise da cientista política Silvana Krause, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

— Ou seja, o momento é instável no sentido de que as elites políticas não conseguem, há mais de dois anos, construir um consenso: nem a esquerda que tinha uma hegemonia no PT, nem na chamada direita tradicional que não é a direita populista representa pelo presidente. A gente percebeu que essa elite experiente, que não é uma direita populista, mas tem uma bagagem de todo esse processo da nova democracia brasileira, simplesmente não conseguiu administrar o processo sucessório no Congresso — afirmou a professora.

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