O presidente Jair Bolsonaro pode definir ainda hoje o próximo presidente do Banco do Brasil (BB), já que André Brandão colocou o cargo à disposição do governo na semana passada. E muitos parlamentares esperam que, com isso, Bolsonaro também suspenda o plano de reestruturação do BB. No Banco do Brasil, no entanto, a ordem é dar início ao fechamento de agências neste mês de março.
O plano de reestruturação do BB prevê o fechamento de 361 unidades de atendimento, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento, além do desligamento de 5,5 mil funcionários. E foi o estopim para a crise entre Bolsonaro e Brandão. Porém, de acordo com o Banco do Brasil, está mantido e já está em execução: o banco entrou em contato com os clientes das agências que serão desativadas e, por isso, promete começar a fechar esses pontos de atendimento nos próximos dias.
A lista e a data de fechamento das agências, no entanto, são guardadas a sete chaves pelo banco. “Falta transparência”, reclamam os bancários, que decidiram mapear por conta própria o impacto do projeto no Distrito Federal (DF). Segundo o Sindicato dos Bancários de Brasília, sete agências devem ser fechadas e outras cinco serão reduzidas a postos de atendimento no DF até o próximo dia 16.
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