Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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FIERGS quer adiar impostos de março. Maiores restrições pela pandemia justificam a medida

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apenas a manutenção da uma postura responsável com as contas públicas e a continuidade de uma agenda que possibilite o crescimento da atividade no longo prazo, garantirão a estabilidade da economia e, como consequência, taxas de juros mais baixas. Foto: Dudu Leal/ Fiergs

 

 

 

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) está pleiteando a prorrogação dos vencimentos de impostos municipais, estaduais e federais referentes ao mês de março para todos os setores da economia. Segundo o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry, as maiores restrições das atividades produtivas da indústria e do comércio justificam essa medida. “Por coerência, o recolhimento de tributos não pode ser mantido normal para um período de contração das atividades econômicas. Não se trata de questionar as medidas, mas de ajustar os encargos tributários a uma situação anormal como a que estamos submetidos”, disse Petry.

Para ele, caso a situação se agrave ou permaneça como está, o adiamento também deverá ser aplicado nos compromissos fiscais do mês de abril, e assim sucessivamente. “As restrições reduziram drasticamente o faturamento de todas as empresas que precisam honrar o pagamento dos salários de seus funcionários”, salientou o industrial. A FIERGS entende que também devem ser suspensas a cobrança, multas e demais encargos de dívidas tributárias já em execução.”A postergação de prazos deve valer para a indústria e os demais setores da economia, pois todos são interdependentes”, afirma o presidente.
A entidade está em permanente articulação com a Fecomércio e a Associação Gaúcha de Supermercados acompanhando a questão da proibição da venda de produtos considerados não essenciais, já que os impactos no varejo impactam a fabricação de itens do setor industrial do Rio Grande do Sul. E a FIERGS renova a posição de que o comércio em geral deve trabalhar com 25% do seu efetivo a fim de não desorganizar ainda mais a economia.