Porto Alegre, quarta, 09 de outubro de 2024
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Bilionário Carlos Wizard, que lidera grupo para comprar vacina, diz que não vê lógica em doar para o SUS

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Para empresário, porém, sai mais barato fazer a doação do que manter o país parado. O empresário Carlos Wizard Martins durante o jantar em homenagem ao vice-presidente Michel Temer, organizado pelo empresário João Doria Jr., em São Paulo (SP) - Zanone Fraissat/Folhapress

 

 

O bilionário Carlos Wizard, que lidera uma corrente de empresários interessados em comprar vacina contra a Covid para imunizar seus funcionários antes dos grupos prioritários, prevê uma onda de judicialização após as recentes decisões que autorizaram grupos de magistrados e motoristas de aplicativos a importarem as doses.

O grupo de Wizard, que tem a participação do dono da Havan, Luciano Hang, aceita a contrapartida de bancar uma parte das vacinas para o SUS, se for necessário para liberar a compra privada, mas a contragosto.

Segundo Wizard, que é dono da Sforza, de redes como KFC e Pizza Hut no Brasil, sai mais barato para os empresários pagar esse investimento nas vacinas do que ver o país continuar parado.

“Em determinado momento levantou-se a questão de que os empresários possam comprar as vacinas para os seus próprios trabalhadores, desde que façam uma segunda doação para o SUS. Não consigo ver muita recíproca nessa questão. Eu já estou sendo solidário com o governo: ele está deixando de ter a logística, a mão de obra, a negociação e o custo dessa aplicação”, afirma.

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