Porto Alegre, quarta, 09 de outubro de 2024
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Leite 'descobre' radicalismo de Bolsonaro após ser lançado ao Planalto e agora vira alvo de empresários; por Flávio Ilha/ Folha de São Paulo

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Governador gaúcho do PSDB já elogiou presidente na pandemia, mas agora tenta descolar imagem em meio a protestos contra medidas restritivas. Alan Santos/Presidência da República

 

 

No último dia 14, um domingo, enquanto uma ruidosa carreata passava em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, com faixas de “Fora Leite” e “Lockdown não”, o governador Eduardo Leite (PSDB) despachava na ala residencial do prédio em Porto Alegre e nem ouviu o buzinaço do final da manhã.

Desde que foi informalmente lançado pré-candidato do PSDB à Presidência da República, em fevereiro deste ano, Leite, 35, enfrenta uma campanha de pressão de entidades empresariais pela retomada da economia.

O governo do estado impôs restrições sanitárias em 8 de março para tentar frear a disseminação do coronavírus, que já matou mais de 15.800 pessoas no Rio Grande do Sul.

Ao mesmo tempo, Leite passou a se deslocar gradativamente do espectro político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em 2018, o tucano apoiou Bolsonaro explicitamente no segundo turno da eleição presidencial, mas agora critica a condução do presidente no enfrentamento à Covid-19.

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