No último dia 14, um domingo, enquanto uma ruidosa carreata passava em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, com faixas de “Fora Leite” e “Lockdown não”, o governador Eduardo Leite (PSDB) despachava na ala residencial do prédio em Porto Alegre e nem ouviu o buzinaço do final da manhã.
Desde que foi informalmente lançado pré-candidato do PSDB à Presidência da República, em fevereiro deste ano, Leite, 35, enfrenta uma campanha de pressão de entidades empresariais pela retomada da economia.
O governo do estado impôs restrições sanitárias em 8 de março para tentar frear a disseminação do coronavírus, que já matou mais de 15.800 pessoas no Rio Grande do Sul.
Ao mesmo tempo, Leite passou a se deslocar gradativamente do espectro político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em 2018, o tucano apoiou Bolsonaro explicitamente no segundo turno da eleição presidencial, mas agora critica a condução do presidente no enfrentamento à Covid-19.
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