O boom de investidores chineses em 2019 e 2020 desencadeou o caos na extração de Pau-de-balsa no Equador. Gerador de energia eólica na China CRÉDITO,GETTY IMAGES
Poucos meses se passaram desde que de repente, como se nada tivesse acontecido, a chamada febre do Pau-de-balsa arrefeceu no Equador. Mas as consequências de dois anos de extração frenética dessa madeira são visíveis e preocupantes.
A demanda disparou porque investidores chineses, incentivados por um subsídio estatal, chegaram com muito dinheiro em busca de toneladas dessa madeira, usada na fabricação de pás para geradores eólicos.
A urgência em conseguir a matéria-prima e a falta de controle do governo equatoriano diante das restrições devido à pandemia contribuíram para desencadear o caos, dentre outros territórios, na província de Pastaza, uma das áreas de maior riqueza natural da Amazônia e onde se concentram dezenas de milhares de hectares desta espécie.
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