Porto Alegre, domingo, 28 de abril de 2024
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Cresce a tensão armada na fronteira entre Colômbia e Venezuela, com mortos e milhares de deslocados; El País

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Organizações de direitos humanos dos dois países pediram que as Nações Unidas designem um enviado especial para lidar com a crise na região fronteiriça do rio Arauca. Migrantes venezuelanos na fronteira com a Colômbia, em uma imagem de arquivo.EUROPA PRESS

 

 

No sul da Venezuela, às margens do rio Arauca, que marca a fronteira com a Colômbia, os combates não param. A área tem sido palco de fogo cruzado entre militares venezuelanos e grupos irregulares apontados como supostos dissidentes das FARC. Em meio ao sobrevoo de aviões militares, foram enviados blindados e tropas de reforço, além de policiais das questionadas Forças de Ações Especiais da Polícia Bolivariana. Na sexta-feira foram ouvidos mais uma vez bombardeios na área, segundo a Fundaredes, ONG que documentou a presença de grupos irregulares na fronteira.

Vladimir Padrino, o ministro da Defesa de Nicolás Maduro, contou 8 mortos em suas forças e pelo menos 34 soldados feridos por minas. Ele também anunciou que foram mortos nove combatentes irregulares, entre eles quatro membros de uma família que denuncia uma execução do lado colombiano da fronteira. Caracas diz ter capturado supostos membros do cartel mexicano de Sinaloa. Além disso, dois jornalistas e dois ativistas ficaram detidos durante 24 horas em um posto militar venezuelano. Milhares de pessoas foram deslocadas pela violência. Na Colômbia, no povoado fronteiriço de Arauquita, mais de 5.000 pessoas lotam abrigos e até um campo de futebol com barracas humanitárias.

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