Porto Alegre, sábado, 27 de abril de 2024
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Amontoados em alojamentos no aeroporto de Paris, migrantes barrados são contaminados por Covid-19; RFI

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Lotação e falta de controle em área do aeroporto de Paris Charles de Gaulle coloca em risco saúde de migrantes e trabalhadores AFP - ERIC PIERMONT

 

 

Na última semana, a França reforçou o protocolo sanitário exigido de viajantes de certos países, como a Índia e o Brasil, para barrar a entrada de variantes do coronavírus mais contagiosas. No entanto, dentro do principal aeroporto de Paris, imigrantes, dentre eles muitos indianos, se acumulam na área restrita, colocando em risco outros viajantes e funcionários.

Desde sábado (23), quem viaja para a França de países com grandes níveis de contaminação pelo coronavírus, como a Índia, o Brasil, a Argentina e a África do Sul, precisa fazer uma quarentena rigorosa de dez dias, sob pena de ser multado em até € 1.500. “As variantes são uma ameaça contra a qual devemos nos proteger”, justificou o primeiro-ministro Jean Castex, em visita ao aeroporto Roissy, em Paris.

Os cuidados com a chegada de estrangeiros e com a transmissão do coronavírus, no entanto, não se estendem a área restrita do aeroporto internacional, um dos principais da Europa. Na zona preparada para receber viajantes que não consigam provar que estão em situação regular para entrar na França ou para seguirem seu trajeto, o espaço é exíguo e os testes são raros.

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