Porto Alegre, domingo, 13 de outubro de 2024
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Com pressão de CPI, Carlos Bolsonaro retoma comunicação e aconselha pai a radicalizar discurso; O Globo

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Em Brasília, vereador promoveu acenos do presidente à militância; Jair Bolsonaro defendeu o filho e membros do ‘gabinete do ódio’ Jussara Soares e Daniel Gullino. O vereador Carlos Bolsonaro em sessão na Câmara do Rio Foto: Agência O Globo

 

 

Com a pressão da CPI da Covid sobre o Palácio do Planalto, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) retomou as rédeas da narrativa do presidente Jair Bolsonaro. O vereador passou duas semanas em Brasília, retornando ao Rio na última sexta-feira. No período na capital federal, esteve diversas vezes com o pai no gabinete presidencial e ajudou a rever a estratégia de comunicação do governo, fechando-se ainda mais para a imprensa e com foco nas redes sociais. Como em outros momentos de crise, Carlos, mais uma vez, aconselhou o presidente a partir para o confronto que agrada à militância ideológica e ajuda a desviar o foco dos problemas do governo.

O principal argumento de Carlos é que a suposta moderação adotada por Bolsonaro nos últimos meses, sugerida por ministros e aliados do Centrão, não foi suficiente para impedir a CPI da Covid, instalada por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro também se frustrou com a escolha do senador Osmar Aziz (PSD-AM) como presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) na função de vice, e Renan Calheiros (MDB-AL) como relator.

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