Autora do projeto de lei que pretende instituir a volta do voto impresso nas eleições, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) tem investido tempo e dinheiro na empreitada. Integrante da tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro na Câmara, ela contratou duas empresas para ajudar na divulgação de conteúdo sobre o projeto, muitas vezes com desinformação.
A Inovatum Tecnologia da Informação, contratada em janeiro por Kicis por R$ 2 mil mensais com recursos da cota parlamentar, gerencia o grupo de Telegram “VotoImpressoAuditável”. Em dezembro, ela contratou a Gohawk Tecnologia da Informação, por R$ 4,5 mil, para criar uma página que permite o cadastro de apoiadores da iniciativa e acesso ao grupo de Telegram. No total, ela gastou até o momento R$ 12,5 mil da verba parlamentar na campanha pelo voto impresso.
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