Em um cenário no qual PP e PT já possuem pré-candidatos à disputa pelo governo do Estado em 2022 (o senador Luis Carlos Heinze e o deputado estadual Edegar Pretto, respectivamente), e as escolhas a serem feitas pelo MDB, o PSDB e o DEM ainda são cercadas de indefinições, o PDT vem “ganhando terreno” nas articulações para encabeçar uma chapa. Em levantamentos realizados para consumo interno por algumas das siglas, comuns nos períodos de articulações que antecedem a apresentação dos nomes para negociação de alianças, desponta o nome do presidente do Grêmio e ex-presidente do PDT, Romildo Bolzan Júnior, como com força para, mesmo se apresentando como de “centro-esquerda”, capitanear uma chapa que agrade o chamado “eleitorado de centro” e avance sobre fatias à direita.
De público, Romildo, cujo mandato à frente do Grêmio se encerra em outubro de 2022, desestimula qualquer conversa ou especulação sobre seu nome. E as lideranças pedetistas, como o presidente licenciado do diretório estadual e atual vice-presidente nacional para a região Sul, o deputado federal Pompeo de Mattos, e o presidente estadual, Ciro Simoni, passaram a evitar o tema. “O que posso dizer é que o PDT vai ter candidato próprio ao governo. Teremos o maior número possível de candidatos nas disputas estaduais”, resume Pompeo.