Porto Alegre, quinta, 02 de maio de 2024
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Francês é indiciado e preso pela morte da namorada brasileira grávida na Guiana Francesa; RFI

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Familiares de Karina Antunes Gama de Souza organizaram várias manifestações para exigir justiça após o assassinato da brasileira, ocorrido em maio de 2020 na Guiana Francesa. © Facebook Justice pour Karina

 

 

O francês Sylvain Kereneur, 34 anos, foi indiciado na Guiana Francesa como principal suspeito do assassinato da franco-brasileira Karina Antunes Gama de Souza, encontrada morta em 15 de maio do ano passado na enseada de Cacau, a 50 quilômetros da capital, Caiena. Ele foi colocado em prisão preventiva e responderá à acusação de homicídio conjugal com agravante, já que a legislação francesa não prevê a qualificação de feminicídio.

Mais de um ano após a morte da brasileira, o suspeito foi preso em casa na última terça-feira (31) em Antibes, no sul da França, e transferido para a Guiana Francesa na sexta-feira (4), informaram as autoridades neste sábado (5).

Os médicos legistas que realizaram a necrópsia no corpo de Karina, que tinha 22 anos, concluíram que ela foi morta asfixiada e estava grávida de seis a oito semanas.

Durante os interrogatórios, o acusado alegou que sua namorada tinha “graves ataques de ciúme”. O suspeito explicou que durante uma briga do casal, no dia 14 de maio de 2020, ele tapou a boca da mulher com a mão “para que ela não gritasse”, mas Karina acabou desmaiando e ele percebeu “que ela não respirava” mais. Em seguida, ele transportou o cadáver da brasileira para a praia de Cacau em seu carro. Kereneur tentou queimar o corpo da companheira, mas não conseguiu.

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