A dois quarteirões da praia, em meio a hotéis de luxo e altos edifícios residenciais com vista para o Biscayne Boulevard, na melhor parte do centro de Miami, o poder do dinheiro é visível.
Não há crise ou pandemia aqui, ou pelo menos não parece haver. Cinco quarteirões adiante, contudo, uma outra Miami se descortina. Aquela que não pode ser vista, que existe à sombra da opulência.
Em Overtown, um dos bairros mais pobres da cidade, é difícil encontrar alimentos nutritivos. As prateleiras das lojinhas de esquina estão cheias de processados, refrigerantes, fast food, cerveja, tabaco e bilhetes de loteria.
“Não compro nessas lojinhas porque não tem o que cozinhar – e é muito caro”, diz Zenaida Bonilla, mãe de quatro filhos, enquanto espera sua vez na fila em um centro de distribuição de alimentos no noroeste da cidade.
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