Porto Alegre, sexta, 18 de outubro de 2024
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'A decisão de não punir o Pazuello foi extremamente pensada', diz Ramos em entrevista ao GLOBO

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Chefe da Casa Civil afirma que ‘história de vida’ pesou na isenção de ex-ministro da Saúde, reconhece que há decisões do STF que causam desconforto no Planalto e defende que partidos aliados de Bolsonaro tenham cargos no governo. Em entrevista ao GLOBO, o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, avaliou que há um uso 'demasiado político' da CPI da Covid para atingir o presidente Jair Bolsonaro Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

 

 

Em seu gabinete no quarto andar do Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, costuma exibir referências à época em que estampava quatro estrelas em sua farda de general: medalhas, capacetes, facas e uma caveira com boina. Transitando entre militares e políticos, Ramos decidiu continuar exercendo o cargo de ministro e ir para a reserva em julho de 2020, pouco tempo depois de participar de uma manifestação ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao GLOBO, o chefe da Casa Civil diz que a decisão do Exército de isentar o general da ativa Eduardo Pazuello de uma punição por ter participado de uma “motociata” com Bolsonaro foi “extremamente pensada”. Ramos também afirma que o presidente tem a prerrogativa de editar medidas contra o isolamento e que fez “a coisa correta” na pandemia.

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