Porto Alegre, sábado, 18 de maio de 2024
img

União Europeia em peso se levanta contra a homofobia do Governo de Orbán, na Hungria

Detalhes Notícia
16 chefes de Governo, incluindo Merkel, Macron, Draghi e Sánchez, firmam uma carta reafirmando sua intenção de enfrentar qualquer discriminação contra a comunidade LGBTI. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán,em sua chegada ao Conselho Europeu, nesta quinta-feira em Bruxelas.JOHANNA GERON / POOL / EFE

 

 

A nova lei da Hungria contra a homossexualidade parece ter esgotado a paciência dos líderes europeus. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, chega à cúpula europeia de Bruxelas tendo que encarar uma inédita frente comum de até 17 países que o acusam de violar as normas europeias contra a discriminação e de estigmatizar as pessoas homossexuais com suas políticas enviesadas contra essa orientação sexual.

O rechaço a Orbán ganhou na segunda-feira a forma de uma declaração conjunta promovida pela Bélgica e assinada por outros 16 sócios comunitários. Some-se a isso que nesta quinta-feira 16 chefes de Governo dirigiram uma carta às instituições comunitárias manifestando sua vontade de “continuar lutando contra a discriminação à comunidade LGBTI e reafirmando a defesa de seus direitos fundamentais”. A carta conta com a assinatura da alemã Angela Merkel, do francês Emmanuel Macron, do italiano Mario Draghi e do espanhol Pedro Sánchez, entre outros.

O estopim de um atrito tão pouco habitual entre a maioria da União e um de seus sócios foi a lei aprovada pelo Parlamento húngaro (com 157 votos favoráveis e 1 contra) que proíbe a menção à homossexualidade nas escolas e impede a distribuição de conteúdos audiovisuais relativos a essa orientação sexual que possam ser acessado por menores de 18 anos. A Comissão Europeia já indicou que, no seu entender, a norma parece violar vários artigos do Tratado da UE, assim como várias diretrizes comunitárias.

Leia mais em El País