Empresa que está no centro das suspeitas envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin, a Precisa Medicamentos teve um salto em seus negócios no governo do presidente Jair Bolsonaro. Antes dele, a firma havia assinado apenas um contrato, de R$ 27,4 milhões, para fornecer preservativos femininos ao Ministério da Saúde. Desde 2019, primeiro ano de Bolsonaro, a Precisa fechou ou intermediou acordos que somam R$ 1,67 bilhão. No atual governo, o empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa, também ganhou acesso a ministérios, ao BNDES e à embaixada do Brasil na Índia.
Foi o próprio filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o responsável por abrir as portas do BNDES ao empresário. Após a revista Veja revelar que o Zero Um intermediou uma reunião de Max, como é conhecido em Brasília, com o presidente do banco público, Gustavo Montezano, o senador admitiu ter “amigos em comum” com o dono da Precisa.
Antes de Bolsonaro, a firma havia assinado apenas um contrato com o governo federal desde sua criação. Segundo o Portal da Transparência, a Precisa recebeu R$ 27,4 milhões em 2018 pela venda de 11,7 milhões de preservativos femininos.
Leia mais em O Estado de São Paulo