Porto Alegre, terça, 22 de outubro de 2024
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MPF diz que objeções do governo à Pfizer ‘não se sustentavam’; O Globo

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Procuradoria aponta que gestão de Pazuello no Ministério da Saúde foi ‘gravemente ineficiente e dolosamente desleal’. General Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, em depoimento à CPI da Covid, no Senado Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O Ministério Público Federal (MPF) afirma que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello retardou de forma deliberada o contrato com a Pfizer para fornecimento de vacinas contra a Covid-19 e aponta que as objeções feitas pelo governo federal às cláusulas contratuais não tinham nenhum respaldo “fático e/ou jurídico”.

As acusações constam de ação de improbidade administrativa ajuizada na semana passada contra Pazuello por uma equipe de oito procuradores da Procuradoria da República no Distrito Federal. O GLOBO teve acesso a detalhes do caso.

A ação lista uma série de irregularidades na gestão do ex-ministro, classificada de “gravemente ineficiente e dolosamente desleal (imoral e antiética)”. Para o MPF, as ações de Pazuello “não se pautaram pelos melhores parâmetros técnico-científicos, mas tiveram, como norte, outras opiniões, orientações e influências — internas e externas ao governo federal”.

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