Porto Alegre, terça, 22 de outubro de 2024
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Forças Armadas prometem reação “mais dura” caso CPI volte a citar corrupção entre militares; O Globo

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Da esq. para dir., comandante da Marinha, Almirante Almir Garnier Santos, o ministro da Defesa Braga Neto, o comandante da FAB, Carlos de Almeida Baptista Junior, e do Exército, Paulo Sérgio Nogueira Da esq. para dir., comandante da Marinha, Almirante Almir Garnier Santos, o ministro da Defesa Braga Neto, o comandante da FAB, Carlos de Almeida Baptista Junior, e do Exército, Paulo Sérgio Nogueira | Foto: Reprodução

Criticados por grande parte do Congresso Nacional, integrantes da cúpula das Forças Armadas prometem uma reação “mais dura”, caso a CPI da Covid volte a fazer citações a suspeitas de corrupção envolvendo militares. Membros das Forças ouvidos pela coluna afirmaram que “não aceitarão serem desrespeitados” pela CPI e que as próximas manifestações podem ter respostas mais críticas. Eles não detalham, porém, quais respostas seriam essas.

A expectativa da cúpula militar é que, após a manifestação pública de ontem, integrantes da CPI pensem duas vezes antes de fazer qualquer menção entre a instituição e as denúncias de corrupção na Saúde, que estão no centro das investigações. O presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM), foi claro em dizer que suas declarações se referiam a alguns integrantes das Forças Armadas que atuam no governo, e não à instituição.

Os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica não só referendaram como também participaram da elaboração da nota publicada ontem pelo Ministério da Defesa, em repúdio às declarações de Aziz sobre corrupção entre parte dos militares. O presidente Bolsonaro também passou boa parte do dia focado na articulação da resposta à comissão.

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