Porto Alegre, terça, 22 de outubro de 2024
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União gastou R$ 7 bilhões com extra em salários de superelite do funcionalismo em duas décadas; Folha de São Paulo

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Estudo mostra excedentes em vencimentos do Judiciário, Legislativo e Executivo; órgãos negam pagamentos indevidos. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o ministro Paulo Guedes (Economia), defende a reforma administrativa sem atingir direitos adquiridos - Pedro Ladeira - 25.jun.21/Folhapress

Ao longo de quase duas décadas, a União gastou ao menos R$ 7 bilhões com salários acima do recebido por um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Os beneficiados integram uma superlite do funcionalismo.​

Estudo de José Teles, pesquisador associado do Atlas do Estado Brasileiro, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), e Wellington Nunes, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), calculou o montante extra pago de 2000 a 2018 nos três Poderes.

O levantamento foi feito com base na Rais (Relação Anual de Informações Sociais​) de 2018. Os pesquisadores corrigiram os vencimentos pelo INPC de dezembro de 2019.

O estudo considerou apenas vínculos cuja média de remunerações mensais, no ano analisado, foi superior à média mensal do subsídio mais alto recebido por um ministro do STF em 2018 —R$ 40,5 mil—, já deflacionado.

Hoje, o teto constitucional —salário de um membro da corte— é de R$ 39,3 mil. Porém, um ministro pode receber R$ 43,3 mil em razão do abono permanência, pago quando se alcançam requisitos para aposentadoria e segue na ativa.

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