Titulares do “time sub-30” da Câmara, jovens deputados têm negociado seus passes com partidos como PSL, Cidadania, MDB, PSDB, Progressistas, PSD e Podemos. Destaques no plenário e nas redes sociais, parlamentares como Tabata Amaral (PDT-SP), Felipe Rigoni (PSB-ES), Kim Kataguiri (DEM-SP), Enrico Misasi (PV-SP) e Luisa Canziani (PTB-PR) estão na mira de legendas que querem renovar seus quadros e ganhar uma cara mais jovem e moderna para as eleições de 2022.
A maioria dos 14 deputados com até 30 anos recebeu convites para “pular a cerca” partidária. Nem todos pretendem deixar suas atuais legendas, mas negociam mais liberdade e espaço nas decisões que, em geral, são tomadas por “caciques” das siglas. Enquanto alguns buscam “novos desafios” por causa de divergências internas, outros estão mesmo atrás da sobrevivência política, já que o fim das coligações e o fantasma da cláusula de barreira vão dificultar a vida dos partidos menores nas eleições de 2022.
Rigoni é um dos assediados por vários partidos, mas ainda não decidiu se vai para o DEM ou PSDB. Eleito em 2018 para seu primeiro mandato, ele ganhou voz nas principais discussões da Câmara, principalmente as relacionadas à educação.
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