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Macron impõe vacina para profissionais de saúde e passe sanitário na França; RFI

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Em pronunciamento, o presidente francês Emmanuel Macron confirma a polêmica obrigatoriedade de vacinação aos profissionais de saúde. Paris, 12 de julho de 2021. © Élysée

 

 

Um forte apelo por uma maior adesão à campanha de vacinação na França foi a espinha dorsal do pronunciamento do presidente francês Emmanuel Macron na noite desta segunda-feira (12). Mas a defesa da imunização também representou a confirmação da aguardada e polêmica decisão da obrigatoriedade da vacina aos profissionais de saúde, sob pena de terem seus salários suspensos.

Durante um discurso de cerca de meia hora, o chefe de Estado insistiu na defesa do imunizante como a única maneira de confrontar uma quarta onda da epidemia e retomar o crescimento econômico. “Nosso país está sendo confrontado por uma forte retomada da epidemia”, alertou Macron, acrescentando que “se nós não agirmos desde hoje, haverá uma forte alta de hospitalizações no mês de agosto”, se referindo principalmente à ameaça representada pela variante Delta. “A vacinação de todos os franceses é o único caminho para um retorno à normalidade”, enfatizou.

Os esforços em torno do controle da epidemia de Covid-19, e da adesão à vacinação, incluem a obrigatoriedade de apresentação do passaporte sanitário a partir de 21 de julho para acesso a locais de lazer e de cultura que reúnam mais de 50 pessoas. Já em cafés, restaurantes, centros comerciais e hospitais, o passe se torna obrigatório a partir do mês de agosto, quando também passará a haver controle de deslocamentos por avião, trem e até automóveis para casos de longa distância.

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