Porto Alegre, sexta, 10 de maio de 2024
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O jogo para blindar Bolsonaro. Por interesse pessoal, o presidente da Câmara, Arthur Lira, impede o avanço dos mais de 130 pedidos de impeachment; por Marcos Strecker e Ricardo Chapola/ISTO É

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Arthur Lira e Jair Bolsonaro, em junho: o presidente da Câmara se beneficia ao segurar no poder um mandatário fraco. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

 

Quem acompanhou o presidente nos últimos dias viu um homem acuado, à beira de um ataque de nervos. Com a popularidade derretendo e sofrendo reveses em série na CPI da Covid e na Justiça, Bolsonaro tem recorrido aos militares e faz ameaças crescentes às próximas eleições para tentar se agarrar a um poder que já começa a lhe escapar das mãos. A maior crise institucional desde 2016 avança a passos largos à medida que as investigações sobre a negligência do governo na pandemia se somam às revelações sobre a corrupção na compra de vacinas.

Apesar das ameaças crescentes do mandatário contra as próximas eleições, os presidentes do STF (ministro Luiz Fux), do TSE (ministro Luís Roberto Barroso) e do Congresso (senador Rodrigo Pacheco) expressaram em declarações firmes a defesa da Constituição e da normalidade democrática. O único fora do tom, até o momento, é exatamente aquele a quem cabe dar início ao processo de impeachment: o presidente da Câmara, Arthur Lira.

 

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