Porto Alegre, sábado, 18 de maio de 2024
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João Victor Oliva obtém a maior nota do Brasil no adestramento brasileiro em Jogos Olímpicos

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Cavaleiro registrou 70.419%, superando a sua própria marca conquistada no Rio de Janeiro, em 2016. Miriam Jeske/COB

Primeiro cavaleiro a se apresentar no hipismo adestramento nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, João Victor Oliva obteve, na tarde deste sábado (madrugada de sexta-feira no Brasil), a maior nota do Brasil na história da modalidade em Jogos Olímpicos.

Com uma bela apresentação na arena montada no Equestrian Park, o atleta brasileiro, montando Escorial Horsecampline, registrou 70.419%, superando a sua própria marca de 68.071% conquistada no Rio 2016. Passar dos 60% para os 70% é uma marca importante no adestramento.

“Estou muito contente, senti o cavalo muito bem. A prova nunca é perfeita, sempre temos que aprender com os erros, mas é uma pontuação boa. Ainda sou novo e se a cada ano eu melhorar gradativamente, um dia posso chegar nos melhores do mundo. É para isso que vou treinar todos os dias”, afirmou o filho da Rainha Hortência, do basquete.

Agora, João Victor aguarda as apresentações dos demais cavaleiros –a competição prossegue neste domingo no Japão– para saber se conseguirá uma das 18 vagas na final do hipismo adestramento, marcada para o dia 28. Se classificam para a disputa de medalhas os dois melhores cavaleiros de cada um dos seis grupos –João Victor está no A– e os seis melhores atletas com as melhores pontuações no geral.

O melhor resultado do Brasil no hipismo adestramento em Jogos Olímpicos pertence ao coronel Sylvio Marcondes de Rezende que, montando Othelo, ficou na 25ª posição em Munique 1972.