Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
img

Futuro da frota é o híbrido elétrico com etanol, diz presidente da Volks; Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Montadora quer liderar processo global de eletrificação de automóveis, mas esbarra na falta de infraestrutura no Brasil. Com muitas saudades de jogar bola, o argentino Pablo Di Si, 51 anos, torcedor do River Plate, não sente falta nenhuma de passar mais de 14 horas dentro de um voo entre São Paulo e Berlim. “Já conversei com o pessoal da Alemanha e as videoconferências têm funcionado bem”, diz o executivo, que mora há 15 anos no Brasil, é casado com uma brasileira e pai de dois adolescentes nascidos aqui. Seu sonho é velejar pelo país. - Lucas Seixas/UOL/Folhapress

As montadoras já viram dias melhores. No primeiro semestre de 2021, a produção brasileira somou 1,15 milhão de veículos, 22% abaixo do que foi fabricado nos primeiros seis meses de 2019, antes da pandemia, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Em 2020, o setor já havia amargado a produção mais baixa em 17 anos, 2 milhões de unidades.

O novo coronavírus —que primeiro deixou todos dentro de casa, em um esquema de distanciamento social, e depois bagunçou a cadeia de fornecimento de semicondutores, essencial para esta indústria—impulsionou um cenário que já era ruim.

A ansiedade para tirar carteira de habilitação ao fazer 18 anos já não pertence às novas gerações de consumidores, interessados mais em usufruir um serviço do que ter um bem. Vem daí o crescimento do uso de aplicativos de transporte.

Todo este cenário global de desaceleração, somado aos problemas locais, levaram a decisões difíceis para as montadoras no Brasil. A Ford, por exemplo, optou por encerrar a produção no país e mudar o foco do negócio, investindo na importação de modelos com maior valor agregado, entre utilitários esportivos e veículos comerciais.

Leia mais na Folha de São Paulo