Funcionários da Carris iniciam, na madrugada desta quinta-feira, uma paralisação em protesto contra o projeto de lei do Executivo 013/21, que abre a possibilidade de desestatização da empresa. Mesmo com a mobilização, 65% da frota vai circular por Porto Alegre, conforme o que foi definido em acordo entre Carris e Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte (Stetpoa) em reunião realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) na terça-feira.
Se o percentual for cumprido, a Carris se compromete a não buscar a prestação de serviços por meio de outras empresas e a não descontar o dia de paralisação do salário dos trabalhadores. Da parte dos funcionários fica o compromisso de não operar abaixo dos 65% da frota. Se ocorrerem outras paralisações, o Sindicato deverá comunicar o Tribunal, para a realização de novas audiências de mediação. A reunião foi conduzida pelo vice-presidente do TRT-RS, desembargador Francisco Rossal de Araújo. Nas negociações estavam presentes representantes do Stetpoa, da empresa, da Prefeitura e da Comissão de Funcionários da Carris.
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