A um ano das eleições de 2022 (o primeiro turno está marcado para 2 de outubro), o cenário político do país está hoje marcado pela polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – com o desejo de quem não se alinha com qualquer um dos dois de fazer embalar uma candidatura autointitulada de terceira via. No entanto, nomes alternativos que façam sombra a Bolsonaro e Lula sofrem para decolar.
Enquanto o atual presidente sofre com a perda constante de popularidade, o petista acena para lideranças de centro a fim de angariar mais apoio e ampliar a vantagem que vem registrando nas pesquisas sobre o atual mandatário do país. Lula tenta unir centro e oposição contra Bolsonaro – e esvaziar de vez a chamada terceira via.
O atual chefe do Executivo Nacional, por sua vez, espera reconquistar a direita e centro-direita com sua agenda econômica pautadas nas reformas administrativa e tributária. Bolsonaro trabalha para ampliar apoio no Nordeste, busca implementar novo programa social que lhe permita retomar popularidade e tenta descolar sua imagem da má gestão frente à pandemia de Covid-19. A estratégia tem sido colocar a crise econômica na conta do isolamento social e no colo dos governos locais.
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