As Forças Armadas da Alemanha (Bundeswehr) anunciaram nesta sexta-feira (08/10) a suspensão de um grupo soldados que atuavam em sua guarda cerimonial. Os militares são suspeitos de agressão sexual, atos racistas e de organizarem uma célula de extrema direita.
Uma companhia inteira, com 100 a 200 soldados foi afastada. Ela fazia parte do prestigiado Wachbataillon, um batalhão de cerca de mil soldados encarregado de desfilar e apresentar armas durante visitas de chefes de estado estrangeiros.
Segundo porta-voz do Ministério da Defesa alemão, a companhia foi “retirada” do serviço ativo após incidentes ocorridos “num contexto de extrema direita”. Soldados da companhia teriam participado de “rituais perversos de iniciação e bebida” e submetido novos recrutas a “violência sexual”.
Uma testemunha contou à revista Der Spiegel, responsável pela revelação do caso, que dentro dessa companhia do batalhão, pelo menos seis soldados haviam formado um grupo de extrema direita, autodenominado “Matilha de Lobos”.
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