Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Chavistas lavaram 5 milhões de dólares com a compra de 250 relógios, aponta investigação; El País

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Justiça de Andorra coloca na mira um dos proprietários da joalheria Daoro, em Caracas, sob suspeita de lavagem de dinheiro com acessórios Rolex e Cartier. O ex-ministro de Energia e Petróleo Rafael Ramírez (primeiro a partir da esquerda) e o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez durante visita aos trabalhadores da PDVSA, em Caracas, em outubro de 2008. AFP PHOTO / THOMAS COEX

 

 

Um joalheiro venezuelano supostamente ajudou na lavagem de 5,5 milhões de dólares (cerca de 30,82 milhões de reais) da trama de dirigentes e empresários próximos do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez investigada por saquear a estatal Petróleos da Venezuela S.A. (PDVSA) e esconder o butim na Banca Privada d’Andorra (BPA).

Trata-se de Habib Ariel Coriat Harrar, de 50 anos, que está sendo investigado pelo suposto crime de lavagem de dinheiro pela juíza andorrana Stéphanie García depois que funcionários da Unidade de Inteligência Financeira de Andorra (Uifand) —um órgão público do país dos Pireneus que persegue a lavagem de dinheiro— descobriram o inexplicável fluxo de dinheiro que entrou na conta que tinha no BPA e que figurava em nome de uma empresa sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

Coriat é um dos proprietários da joalheria de luxo Daoro San Ignacio CA, localizada no centro comercial San Ignacio, em Caracas. E em 2011 recebeu mais de 5,5 milhões de dólares de três dos atores principais do suposto espólio da PDVSA pela venda de 250 relógios das marcas Rolex (ouro e aço), Cartier, Chopard e Breguet.

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