Porto Alegre, sábado, 18 de maio de 2024
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Quem é Affonso Celso Pastore, o economista apontado por Moro como seu conselheiro; O Estado de São Paulo

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Ex-presidente do Banco Central nos anos 1980, economista foi um dos articuladores de manifesto em defesa da democracia e eleições livres no auge da pressão de Bolsonaro pelo voto impresso em 2022. Affonso Pastore integrou a equipe de Antonio Delfim Netto no Ministério da Fazenda e foi presidente do Banco Central Foto: Werther Santana/Estadão

 

 

Anunciado pelo ex-ministro Sergio Moro como um de seus “conselheiros” na possível candidatura à Presidência da República, o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore é um dos economistas mais respeitados do País. Iniciou sua vida pública em 1966, como assessor do então secretário da Fazenda do Estado de São Paulo Antônio Delfim Neto, seu ex-professor na USP. No ano seguinte, integrou a equipe de assessores de Delfim quando ele se tornou ministro da Fazenda.

Mais tarde, teve passagens pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e assumiu a coordenação de pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas (IPE), ligado à USP. Convidado pelo à época ministro da Fazenda Ernane Galvêas, Pastore comandou o Banco Central entre 1983 e 1985, durante o governo Figueiredo, no fim do regime militar.

Colunista do Estadão, o economista é hoje um dos líderes do Centro de Debate de Política Públicas (CDPP), grupo de estudos formado por alguns dos nomes mais importantes de áreas como economia e direito que se dedica a discutir e elaborar pesquisas sobre os principais desafios do País. Entre seus integrantes estão referências como os economistas Ilan Goldfajn, Armínio Fraga, Edmar Bacha, Eduardo Giannetti, Luiz Stuhlberger, Pedro Malan e Persio Arida, entre outros.

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