Como analisado pela coluna, o encontro e as trocas de gentilezas entre os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de São Paulo, João Doria, foi o típico “para inglês ver”, e o principal desafio após as prévias será a unificação do partido. A disputa está marcada para o próximo domingo. O encontro de ambos, no Piratini, nesta semana, se deu em visita de Doria, que encerrou sua campanha em solo gaúcho, e após a divulgação de nota acusando interlocutores de Leite de solicitarem o adiamento da disputa, situação negada pelo gaúcho.
No dia seguinte, nova revelação, mais uma vez negada por Leite. A de que ele teria, a pedido do então secretário de governo Luiz Eduardo Ramos, tentado convencer Doria a adiar o início da vacinação em São Paulo. Em função da repercussão atingida pelo caso, Leite concedeu hoje a coletiva em que atribuiu o episódio ao clima eleitoral, interno do PSDB, e também geral, pela disputa ao Planalto. “Não tenho dúvidas que foi uma investida política, um factoide em função do clima eleitoral. O ato foi injusto, imoral, oportunista, antiético e mesquinho e gerado pela perspectiva de vitória nas prévias do PSDB, e pela competitividade de nossa candidatura, sabida pelos adversários, por isto também os ataques da esquerda”, disse Leite.
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