Porto Alegre, sábado, 27 de abril de 2024
img

Lula não pode fazer aliança a qualquer preço, diz Erundina; Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Deputada do PSOL faz ressalvas a aliança com Alckmin e corresponsabiliza Lira e Guedes por crises no país sob Bolsonaro. Luiza Erundina (PSOL) ao votar no segundo turno da eleição municipal de 2020, em São Paulo, na qual concorreu a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) - Eduardo Anizelli - 29.nov.2020/Folhapress

 

 

Decana da esquerda brasileira, a deputada federal Luiza Erundina, 87 (PSOL-SP), diz que a oposição não pode titubear diante da candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e prega união em torno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas faz ressalvas sobre as alianças.

“Não pode ser a qualquer preço”, diz à Folha a ex-prefeita de São Paulo, que resiste à entrada do ex-governador Geraldo Alckmin (recém-saído do PSDB, agora sem partido) como vice na chapa. Para ela, o modelo histórico dos tucanos destoa de um projeto de reconstrução que o petista deve apresentar.

Licenciada da Câmara dos Deputados por ordem médica em razão do risco de contaminação por Covid-19, ela mantém o trabalho parlamentar em seu escritório na capital paulista e em atividades virtuais.

Erundina faz também críticas ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e ao Orçamento de 2022 aprovado pelo Parlamento, com cifras que ela considera “escandalosas e criminosas” para o fundo eleitoral (R$ 4,9 bilhões) e as emendas de relator (R$ 16,5 bilhões).

Leia mais na Folha de São Paulo