Porto Alegre, sexta, 03 de maio de 2024
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Lula mira redes sociais para atrair evangélicos, e Bolsonaro busca fidelizar igrejas

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Segmento religioso é visto por rivais como foco de batalha nas eleições de 2022. Lula e Bolsonaro - Marlene Bergamo/Folhapress e Adriano Machado/Reuters

A pouco menos de dez meses das eleições presidenciais, aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) elegeram os evangélicos como um dos principais focos de disputa.

Cada lado, porém, usará métodos diferentes para tentar ampliar a vantagem nesse eleitorado. Segundo petistas, o partido quer atrair esse segmento pela base, por meio do discurso voltado para a economia.

Já Bolsonaro, de acordo com aliados, mira a cúpula das igrejas em busca de fidelizá-las com o apelo da pauta de costumes.

Segundo dados da pesquisa Datafolha divulgada em 16 de dezembro, 39% dos evangélicos votariam em Lula contra 33% de Bolsonaro no primeiro turno. No segundo turno, há empate técnico: 46% dos religiosos declaram intenção de eleger o petista, enquanto 44% escolheriam Bolsonaro.

Para o atual mandatário, esse eleitorado garante parte da marca conservadora que ele embute em seu governo, como a defesa da família e costumes.

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