Porto Alegre, sexta, 03 de maio de 2024
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PT deve moderar discurso sobre ditaduras aliadas na campanha de Lula para evitar danos; Folha de São Paulo

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Ainda que sensível, tema não é considerado crucial para Alckmin fechar acordo e sair como vice. Da esq. para a dir., o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o então chanceler do país, Nicolás Maduro, o chanceler brasileiro, Celso Amorim, o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o então presidente do Brasil, Lula, no hotel Tropical Manaus, em Manaus (AM) - Jorge Araújo - 20.set.07/Folhapress

Com receio de dano eleitoral, o PT (Partido dos Trabalhadores) deve moderar o discurso de apoio a regimes autoritários de esquerda da América Latina durante a campanha presidencial deste ano, em que o ex-presidente Lula aparece à frente nas pesquisas, afirmam interlocutores envolvidos na corrida eleitoral.

A ideia é evitar ataques da oposição, que na campanha deve explorar a ligação da legenda com ditaduras alinhadas ideologicamente, como Venezuela e Cuba. Ainda assim, a ideia é que não haja uma condenação pública a governos aliados, e a estratégia será evitar o tema, considerado uma pedra no sapato.

A avaliação no PT é a de que o assunto não é um tema central nas eleições, mas pode ser danoso quando explorado por adversários. A questão também não deve ser um ponto crucial para definir uma aliança com Geraldo Alckmin (sem partido), especulado como candidato a vice de Lula. Para um aliado próximo do ex-governador de São Paulo, ele deve “concordar em discordar” do petista.

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