Fabien Roussel, secretário nacional do decadente Partido Comunista Francês (PCF) e candidato às eleições presidenciais de abril, é uma exceção em seu campo ideológico. Roussel se distancia do ambientalismo em prol do decrescimento, do multiculturalismo que gostaria de amenizar o laicismo diante de práticas como o véu islâmico e da crítica sistemática à violência policial. Enquanto irrita muitos de seus correligionários à esquerda, ele está recebendo aplausos da direita.
A mais recente polêmica explodiu no domingo quando, em um programa da rede France 3, o líder comunista declarou: “Um bom vinho, uma boa carne, um bom queijo: para mim isso é gastronomia francesa. Mas, para ter acesso a essa boa gastronomia francesa é preciso ter os meios necessários, então a melhor forma de defendê-la é permitir que os franceses tenham acesso”.
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