Porto Alegre, domingo, 05 de maio de 2024
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Indefinição nacional sobre federação tensiona disputa no RS; Correio do Povo

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PT e PSB lançaram pré-candidatos ao Piratini, mas sabem que ambos dependem de negociações políticas em maior escala. Beto Albuquerque (a esquerda) e Edegar Pretto (a direita) são pré-candidatos ao Piratini pelo PSB e PT, respectivamente | Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados / CP e Roger da Rosa / MTE / ALRS/ CP

 

 

O debate sobre a formação de uma federação partidária que funcione como cimento para a pré-candidatura do PT à corrida presidencial já causa impacto direto nas articulações de partidos de esquerda e centro-esquerda no RS. Lideranças locais de siglas como PT, PSB e PCdoB divergem sobre a necessidade e os objetivos de uma grande federação que tenha o PT como participante. A federação partidária é uma novidade da eleição de 2022, aprovada pelo Congresso no ano passado, e originalmente idealizada como alternativa para salvar partidos ameaçados de extinção por não alcançarem a cláusula de barreira. Entre eles, PCdoB, Cidadania, Novo, Solidariedade, Podemos, PSol, Pros, Avante, Rede e PV.

Desde que prosperaram as tratativas para a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin como vice de Lula, contudo, a possibilidade de formar federações partidárias ganhou novos contornos. Ao plano inicial de unir siglas pequenas ou pequenas e médias, garantindo sua sobrevivência, foi adicionado o das negociações entre PT e PSB para que o ex-tucano Alckmin se filie ao PSB e garanta a vaga do partido na chapa presidencial.

Uma federação, argumenta parte dos negociadores petistas, daria mais segurança a um eventual futuro governo porque, nela, as siglas participantes precisam ficar juntas e funcionar como um partido único por pelo menos quatro anos. É diferente de uma coligação, na qual os partidos podem se unir para a eleição e, depois, em caso de vitória, a qualquer tempo se separarem.

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