Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Alta do petróleo por crise na Ucrânia põe em xeque política de preços da Petrobras; O Estado de São Paulo

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Tensão entre a Rússia e a Ucrânia pode fazer o preço do petróleo alcançar a marca dos US$ 100, o que aumenta pressão sobre a estatal para elevar os preços da gasolina e do diesel. Brasil, por um lado, se beneficiaria da crise entre Rússia e Ucrânia, por ser exportador de petróleo e passaria a vender o produto com preços mais altos Foto: Agência Petrobras

Analistas financeiros e economistas começam a rever suas projeções para os efeitos no Brasil e na Petrobras do aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia. É consenso entre eles que o barril negociado na Europa e nos Estados Unidos vai ultrapassar a barreira dos US$ 100, o que deverá turbinar o caixa da estatal e os ganhos dos acionistas.

A dúvida paira quanto ao fôlego da empresa para manter a sua política de preços atrelada ao mercado internacional e às repercussões da valorização da commodity e, consequentemente dos combustíveis, nas eleições. Nesta terça-feira, 22, o barril do petróleo Brent, usado como referência pela Petrobras, avançou 1,52% e fechou em US$ 96,84.

O Brasil, por um lado, se beneficiaria dessa crise, por ser exportador de petróleo e passaria a vender o produto com preços mais altos. Por outro, os consumidores serão afetados por reajustes dos preços da gasolina e do óleo diesel, já que a Petrobras tende a repassar as altas da commodity para os seus clientes, nas refinarias.

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