Analistas financeiros e economistas começam a rever suas projeções para os efeitos no Brasil e na Petrobras do aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia. É consenso entre eles que o barril negociado na Europa e nos Estados Unidos vai ultrapassar a barreira dos US$ 100, o que deverá turbinar o caixa da estatal e os ganhos dos acionistas.
A dúvida paira quanto ao fôlego da empresa para manter a sua política de preços atrelada ao mercado internacional e às repercussões da valorização da commodity e, consequentemente dos combustíveis, nas eleições. Nesta terça-feira, 22, o barril do petróleo Brent, usado como referência pela Petrobras, avançou 1,52% e fechou em US$ 96,84.
O Brasil, por um lado, se beneficiaria dessa crise, por ser exportador de petróleo e passaria a vender o produto com preços mais altos. Por outro, os consumidores serão afetados por reajustes dos preços da gasolina e do óleo diesel, já que a Petrobras tende a repassar as altas da commodity para os seus clientes, nas refinarias.
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