Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Africanos estão sendo impedidos de deixar Ucrânia por 'racismo', diz União Africana; BBC

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Há cerca de 4 mil nigerianos na Ucrânia. Cidadãos de países africanos na fronteira ucraniano com a cidade polonesa de Medyka. CRÉDITO,AFP

 

 

A União Africana, organização que reúne os 55 países do continente, condenou publicamente o tratamento que, conforme relatos compartilhados nos últimos dias, vem sendo dispensado aos cidadãos de países africanos que estão na Ucrânia em guerra.

Muitos deles estariam enfrentando dificuldade para atravessar a fronteira para escapar do conflito, sendo inclusive impedidos de embarcar em ônibus e trens que têm saído das cidades ucranianas com os civis que tentam deixar o país.

“Relatos de que africanos são selecionados para tratamento dissimilar inaceitável são chocantemente racistas e uma violação da lei internacional”, diz o comunicado divulgado nesta segunda (28/2), assinado por Macky Sall, presidente da entidade, também presidente do Senegal, e por Moussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana e ex-primeiro ministro do Chade.

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